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Eeeeee Macarena!

7 jan

MInha planilha de domingo era: 1 km de caminhada + 6 x 500m no pace de 8:00 com descanso de 2 minutos.
Meu primeiro pensamento foi: o que vou fazer nesses 2 minutos de ‘descanso’? É impossível eu ficar cansada correndo 500m nesse pace, vou dançar a macarena para esperar esse tempo passar… 

Oh pequeno gafanhoto, porque questiona os ensinamentos do seu mestre?

O treino foi na medida. Claro que não fiquei exausta, estou parada mas não sou sedentária, mas o treino serviu para lembrar como é correr no asfalto com um sol de 300 graus na cabeça e gripada. Treinar é isso. É correr em dias e situações que não são ideais já que o dia da maratona pode não ser o dia mais perfeito da vida.

Sacaneei (mentalmente) o treino mas ele acabou sendo perfeito para mim. Ótima maneira de começar o ano confiando e obedecendo o treinador 😉

Resultado final: feliz por estar de volta.

Sabe aquele tênis encostado?

5 jul

Sabe aquele tênis de corrida rodado, mas ainda em boas condições, que anda encostado no seu armário? Ele pode ser um incentivo a um novo corredor, ou uma ajuda no desempenho de um corredor carente!

O projeto ‘Corra por uma Causa’ aproveitou que no domingo teremos a Maratona do Rio, e resolveu fazer a campanha de doação de tênis para projetos de incentivo ao esporte em comunidades carentes.

Então você, caro leitor que está arrumando a mala para passar o fim de semana na cidade maravilhosa, pode separar um espacinho para trazer um par de tênis extra! A doação acontecera no próximo sábado, das 10 às 20h, na Mundo Corrida do Leblon.

Faça uma boa ação e aproveite o desconto de 20% em produtos da loja.

Saiba mais sobre o projeto na página do Facebook.

Eu estarei lá!

M A R A T O N I S T A

7 out

Alívio.

Esse pode não ser o sentimento mais nobre, heróico ou poético para se sentir ao final de uma maratona, mas foi o alívio que tomou conta do meu corpo ao passar pelo Portão de Brandenburgo. A tensão gerada pela disciplina exigida na época dos treinos longos e o nervosismo de uma estreia me levaram a tal grau de preocupação, que tudo o que eu queria era me ver livre dessa tarefa.

Cruzar a linha de chegada era sinônimo de descanso, batata-frita, aulas de ballet e sábados de skate. Todos os sacrifícios que fiz teriam ali a sua gloriosa justificativa. Finalmente poderia voltar a minha rotina multitarefa e improvisada. Finalmente, alívio.

Dor

Dói. Correr 42 Km dói. Não importa seu pace, sua idade ou seu treinamento, alguma hora o corpo reclama. Comecei a sentir dor no km 30. Antes disso, já estava sentindo os músculos cansados e um certo desconforto no joelho esquerdo. Tudo bastante tolerável até chegarem as dores nos pés. Dor, essa inédita, que me deixou preocupada pois não conhecia nenhuma estratégia de compensação ou recuperação para amenizá-la. O que fazer quando as solas dos seus 2 pés começam a doer? Sentar, deitar, dar cambalhotas, engatinhar? Nenhuma dessas opções era viável no momento. Tentei caminhar por volta do Km35, mas a dor, que durante os 7 passos que consegui dar, se não permaneceu a mesma, piorou. A solução era continuar a correr (que a essa altura já era um trote leve). Já que era para sentir dor, melhor correr para chegar mais rápido.

“A dor é passageira, a glória é para sempre.” Murmurei esta frase algumas vezes nos quilômetros finais. Lembrei de meus amigos de equipe me acompanhando durante os treinos, sempre dispostos a ouvir minhas reclamações e me incentivar com palavras de carinho, de admiração e também com alguns berros e palavrões. Eu, que a esta hora já estava sozinha pois a Marcela ficou para trás no km 28 devido a uma forte dor no quadril ( e mesmo assim completou a prova. CAVEIRA!), só precisava seguir em frente. Sem olhar para o relógio, para a quilometragem, ou para a multidão de pessoas desoladas que precisaram trocar a corrida pela caminhada.Só ir em frente.

Foi nessa hora que a música me fez companhia. Antes de viajar, pedi para que amigos me mandassem sugestões de músicas para colocar na minha playlist da prova. As músicas serviram para sentir a energia positiva dos amigos (muitos acordaram de madrugada para assistir a prova. LINDOS!) e também para me distrair. Qualquer coisa que tirasse a minha mente da dor era válida, fosse ela um banho de mangueira (estava muito calor),  uma música animada ou tentar lembrar as medidas da receita de petit gateau.

Glória

Correr uma maratona é para poucos. Não digo isso querendo me mostrar melhor do que ninguém, acho que fisicamente, qualquer pessoa está apta a participar de uma prova dessas, mas ter a garra e a disciplina para se preparar e para enfrentar os 42.195 Km é algo bastante difícil.

Amei cruzar a linha de chegada. Amei receber as congratulações e homenagens dos amigos. Amei mostrar a minha medalha para todo mundo que conheço. Amei saber que eu sou capaz de me preparar física e psicologicamente para encarar um desafio.  Agora eu me sinto muito mais forte e madura. Chega de inventar desculpas e colocar empecilhos. Agora eu sei que com foco e disciplina eu consigo alcançar meus objetivos e ISSO, meu querido… Ah, ISSO é para poucos.


Checklist da Maratona de Berlim

16 set

Treinar: check

Fazer dieta: em processo

Fazer reforço muscular: em processo

Economizar todos os centavinhos suados e converte-los em euro: check

Estudar alemão: em processo

Ir ao aeroporto renovar o passaporte: check

Chorar e ter piriri nos treinos: check

Ir ao aeroporto pegar o passaporte do recall: check

Ficar irritada com o excesso de disciplina: check

Receber o carinho imenso dos amigos: em processo

Treinar mais ainda : check

Reservar o hotel e roteirizar a viagem: check

Fazer as malas: check

Pedir ao amigos p/ sugerirem músicas para a playlist da prova: check

Checar os itens da mala: check

Treinar mais um pouquinho: programado para 17, 20 e 22/setembro

Ir ao aeroporto e me espremer numa poltrona por 18 horas: programado para 17/setembro

Correr 42.195 Km e virar MARATONISTA: programado para 25/ setembro

 

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Já pode ficar nervosa?

O pior já passou

29 ago

Ontem consegui concluir o último longão antes da maratona!!!  E o melhor: sem choro, sem desmaio, sem piriri e sem drama. O que a cabeça não faz com a gente, não é? Enquanto eu ainda pensava que teria os longões de 32km e de 34 km pela frente, uma nuvem negra pairava sobre minha cabeça me deixando doente, ansiosa, cansada e sem a menor habilidade de concluir bem os treinos e manter a dieta. Mas depois que eu  solenemente assassinei o treino de 32Km e descobri que então, finalmente, iria fazer o meu ULTIMO longão neste fim de semana a vida ficou bem mais colorida.

Começamos o treino às 06h30 seguimos do Leblon à entrada do Vidigal (onde estava rolando uma festinha e todos os bêbados insistiram na piadinha -gasta-  de querer correr com a gente) depois fomos ao Leme e finalizamos com 2 voltinhas na Lagoa.  No  meio do percurso tivemos (marcela e eu) a excelente surpresa do amigo Paulão, que apareceu de bike (virado de uma festa e levemente alcoolizado) para nos dar o suporte. Paulão foi essencial para este treino:levou nossos cintos de hidratação, comprou aguinha gelada, pegou gatorade na tenda, além de, claro,  nos divertir com suas peripécias ciclísticas e fofocas sobre a festa.

Obrigada, amigo!

Confesso que tudo ia bem (estranhamente bem) até a metade da primeira volta na Lagoa. Conversávamos bastante e as vezes conseguíamos escapar do pace 8:00 ( #orgulhoPangaré), mas o Sol foi ficando forte e o cansaço apareceu. Acho que o muro chegou no Km 28, pois foi quando eu comecei a fazer a matemática para saber quanto tempo ainda faltava para terminar o treino. Joguei muita água no rosto e nos braços para refrescar, mas já que era a cabeça quem começava a dar mais trabalho, resolvi ouvir música (até então estava com o ipod desligado).

Minha nova playlist surtiu efeito. As músicas me distraíram e o gel de carboidrato abafou um pouco o cansaço. Durante a segunda volta da Lagoa eu só queria encontrar a bendita marcação de 6Km, pois era onde terminaria o meu treino de 32Km. A Marcela já havia dito que iria completar os 34Km, mas eu não estava tão obstinada a fazer um longão tão longo.

Cheguei na marca do 6º Km e o amigo-coach-pentelho Paulão (que agora havia desistido da bike e já estava correndo comigo) mandou: “posso te pedir uma coisa? vamos passar da marca do 6Km e continuar? ” . Maldito ! Eu não sou orgulhosa, não me importaria nem um pouco em parar de correr  no meio da Lagoa e ter que concluir o percurso andando, mas sabe como é, né? Após 4 horas de corrida o cérebro fica meio adormecido e as coisas não fazem muito sentido. Continuei a correr. Paulão foi divagando sobre amenidades para me distrair e ver até onde eu conseguiria chegar. Decidi que iria chegar até o km 7. Cheguei e ouvi: ” ah, mas pensa só. são só mais 200m até a tenda”. Maldito. Cheguei até a tenda e ouvi: “agora a gente vai ter que ir até o zero!”. MALDITO!

Cheguei. 33,6km (arredonda para 34, vai?) em 04h e alguma coisa (parei de marcar o tempo no Km 32).

Parei e senti todas as dores do mundo. Fui me arrastando até a tenda e me sentei para ver se a ficha caía. Ultimo longão antes da prova. Chega de crise de ansiedade. Chega de gastrite. Agora é só continuar com os treinos menores e seguir para a maratona. O bom de ter sofrido tanto durante essa trajetória é que sei estou preparada para enfrentar sol, chuva, vento, frio, gripe,crise existencial,cólica, piriri, choro e o que mais vier durante essa prova.

Próxima parada: maratona de Berlim. E comigo, meu amor, Missão Dada é Missão Cumprida.

#32fail

23 ago

Sabendo do meu longão de 32Km para este domingo, a dona gripe resolveu tomar conta da minha pessoa na sexta-feira. Resultado: ainda estava bem mal no domingo de manhã, mas com disposição para encarar o treino. Saí de casa para encontrar a Marcela no horário previsto (06:40) para darmos uma volta na Lagoa e partirmos para a largada da Meia Maratona  Internacional do RJ. Quando me deparei com o vento, o frio e a chuva que estavam fazendo, resgatei o último pingo de sanidade que me restava e voltei para casa.

Melhor ficar de molho no domingo do que passar a semana inteira tratando de uma pneumonia, não é mesmo? As vezes é melhor dar um passo para trás.

Alegria Alegria, porque hoje é dia de treino!

Beijos

30 Km com BARREIRAS

10 ago

Domingo foi o meu longão de 30 Km. Foi a primeira vez que corri tal distância. Hoje é quarta-feira e eu queria ter escrito esse post logo no domingo, com a memória ainda fresca sobre o turbilhão de aventuras que foi esse treino, mas, pensando melhor, acho que esse tempinho foi bom para eu poder assimilar o que aconteceu.

Então tá. Encontrei a Marcela, companheira de expedição-Berlim, no QG às 6:30 conforme o combinado. Desde o começo eu já apresentava claros sinais de impaciência com o treino, fazendo piadinhas do tipo ‘pra que mesmo a gente se inscreveu nessa M*?’. Tudo bem, sarcasmo pode ser bem aceito antes das 7h da manhã de domingo. Saímos do Leblon e fomos ao Sheraton, depois seguimos para dar 2 voltas na Lagoa. A primeira volta foi completamente arrastada. Eu estava de saco cheio e cansada daquela brincadeira. Pensei em parar, mas não parei. Não por uma questão de orgulho, ou necessidade de superação, ou aquelas coisas bonitas que a gente lê em depoimento de revista. Simplesmente não parei, mas queria ter parado. Comi uns biscoitinhos (que uso no lugar gel), aumentei o volume do Ipod e renovei as energias. A segunda volta na Lagoa foi ótima e o pace diminuiu bastante.

Voltamos para a orla, agora já com a presença da Andrea, meu anjo ruivo, e por volta do quilometro 20km eu dei de cara com um MURO. Não um muro de verdade, mas aquele muro figurado, bobo, feio e chato que aparece para assustar os corredores de vez em quando. Anunciei: ‘VOU PARAR, NÃO AGUENTO MAIS’. Ouvi gritos de incentivo e alguns até ameaçadores ‘Dor é psicológica.’ ‘Vambora, tá acabando. Só mais uma adidas.’ ‘Você é caveira ou não é?’. Lembro que para essa pergunta respondi: ‘Não, sou viado e dou a bunda.’. Se ainda havia humor, ainda havia esperança.

Voltamos a subir a Niemeyer e eu senti muita vontade de vomitar. Estava sem condições de tomar um gel (tomar aquela meleca com vontade de vomitar é pedir para gofar na ciclovia) mas consegui comer mais uma leva de biscoitinhos. Melhorei bem. Ainda mais com a santa Andrea carregando o meu cinto. E a minha blusa. E o meu Ipod. Na verdade só não dei os tênis para ela levar para mim porque o asfalto estava muito quente. Rs

Na descida da Niemeyer (ah, como eu adoro descidas!) meu deu vontade de ir ao banheiro. (claro, o que seria do meu longão sem o já tradicional piriri?) Parei no Posto 12. Peguei fila. Respirei um pouco. Achei que depois desses 2 minutos de ‘descanso’ as coisas pudessem ficar mais fáceis. Como eu sou ingênua. Me arrastei por mais um quilômetro (agora com os músculos travados graças ao ‘descanso’) e anunciei novamente: PAREI COM ESSA PORRA. NÃO AGUENTO MAIS. Novamente recebi uma enxurrada de ameaças carinhosas.

Comecei a chorar compulsivamente. Estava exausta demais para ficar com vergonha de chorar em público. Abaixei o rosto para que a viseira me escondesse um pouco, mas os soluços eram sonoros e era mais do que óbvio que eu estava em prantos. Chorei mesmo e, novamente, não por orgulho ferido de não conseguir continuar ou coisa do gênero, chorei porque estava exausta. Queria parar, mas não podia. Parecia algum tipo de jogo sádico de filme hollywoodiano. Eu queria parar, eu precisava parar, mas simplesmente não podia.

Levei um banho de água gelada (literalmente) do meu anjo ruivo e tive uma crise de riso ( Freud explica). Tudo melhorou. Consegui me arrastar até o quilometro 29 e quando vi que só faltava mais 1km fiz a gracinha de diminuir o pace. Cheguei. Morta e traumatizada.

Depois de tanto drama eu sei que consigo fazer o longão de 32Km, mas a questão é: será que eu quero? Não estou com vontade de me submeter a isso de novo. E, convenhamos, sair para treinar sem ter vontade já é meio caminho para a derrota.

obs: Agradeço a TODOS os meu amigos pelo apoio e pela solidariedade. Vocês são incríveis.

A palavra é: disciplina

8 jul

Faltam 11 semanas para a minha estreia nos 42Km. O problema do debut ser logo em uma prova internacional é que são tantas coisas para se programar, que o foco acaba se perdendo com grande facilidade.

Tenho que guardar dinheiro (poupar em euro!), fazer dieta, seguir religiosamente os treinos de musculação, beber bastante água, descansar, agendar o hotel, renovar o passaporte(de novo pq o outro deu erro), comprar as passagens, trabalhar 8h por dia, evitar objetos ponteagudos, buracos, saltos muito altos ou qualquer coisa que rime com a palavra ‘lesão’ (tá, agora exagerei) e principalmente TREINAR. Os longões estão ficando difíceis e o emocional tem que estar preparado para aguentar o tranco.

Confessso que não estou me sentindo preparada. Com esse bando de tarefas a fazer, eu acabo me deseperando e não fazendo nada. Estou seguindo os treinos, mas a dieta e a musculação estão muuuuito longe do ‘aceitável’. É muita pressão na cabeça da pessoa. Geralmente quando eu to de dieta, eu compenso me dando pequenos mimos, ou quando tenho que economizar $$, me dou o luxo de comer umas porcarias, mas ficar sem nenhuma dessas opções está difícil. Meu sistema de recompensa está enlouquecendo!!! Sinto como se estivesse me colocando de castigo.

Alguém me explica como se corta calorias, gastos, estripolias e ainda encontra energia para treinar? Sei que o ideal é pensar no objetivo final, me imaginar na linha de chegada, linda, suada, gelada e européia. Mas esse exercício não funciona todas as vezes. Desculpem o termo, mas tá foda.

Sinto que a palavra chave é disciplina. Alguém sabe onde compra? Mas, ó, tem que ser bem baratinho.

Joga a tequila e o limão

24 jun

Eu costumava a ficar com dúvidas sobre todo aquele sal que surgia na minha pele depois do 15 km. Não entendia se era maresia ou perda de sais minerais. Agora eu tenho 90% de certeza que é um pouco dos 2. Andei pesquisando na internet sobre o assunto e conversando com os amigos maratonistas e achei tudo bem curioso. Descobri que a amiga Monica, linda e loira, leva consigo nas provas longas umas trouxinhas (bem suspeitas.rsss) de sal para ingerir durante o percurso, entendi porque a Julia (nutricionista) manda colocar um pouco de sal na maltodextrina, caso queira substituí-la pelo isotonico/gel e achei um máximo a sugestão da Déia de levar uns biscoitinhos Sticksy para os longões.

Deixo aqui um textinho que vi no site da Boa Forma.

 


Vocês já ficaram (ou chegaram a ver alguém) com o rosto cheio de cristaizinhos brancos depois de um treino ou prova de corrida? Isso nada mais é do que o próprio sal (cloreto de sódio) presente no suor, mas também um sinal de que é necessário repor essa substância perdida durante o exercício. Como? Com água, isotônico…

E qual a quantidade ideal de líquido que devemos ingerir enquanto corremos – sem ficar com aquela incômoda sensação de que a água está “conversando” com a barriga e prejudicar o desempenho? Um jeito prático para descobrir é subir na balança antes e depois de um treino. O ideal é que não haja variação de peso. Se houver, significa que faltou hidratação. Cada 100 gramas equivalem, em média, a 100 ml de líquido.

Vamos aos cálculos? É simples: eu, por exemplo, perco 600 gramas em um treino de uma hora na esteira. Por isso, o correto seria tomar 600 ml de água ou outra bebida esportiva enquanto me exercitava.

Fonte: Boa Forma

Mais alguma sugestão?

Beijos!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Meia Maratona é passado!

6 jun

Treino de ontem: 22Km. Pela primeria vez ultrapassei a barreira dos 21km da meia maratona e, quer saber? Foi uma delícia!

Não havia treinado direito durante a semana ainda devido às dores no quadril, mas na sexta fiz uma sessão milagrosa de acupuntura ( que eu nunca havia feito antes, mas gostei bastante) e fiquei prontinha para encarar o desafio no domingo.

O treino foi sensacional. Encontrei os companheiros de treino às 06h30 num frio desanimador e seguimos em direção a Av. Niemeyer. Depois voltamos para o Leblon e seguimos Ipanema-Copacabana-Leme-Copacabana-Ipanema-Leblon-Niemeyer-Leblon-Jardim de Alah e Ufa! Acabou.

A distância por si só já era desafiadora, mas São Pedro, que se amarra em fazer uma gracinha, resolveu apertar o Shuffle na playlist da previsão do tempo e tivemos chuva, vento, frio, sol, arco-iris(fofo), tempestade, vendaval, etc. Como bem colocou o amigo Paulão, parecia ‘prova do líder com participação do público’.

Depois desse turbilhão de aventuras somente um pão com Nutella (cortesia querido Jovem), um suco ‘curandeiro’ (bomba anti-gripal especial do Talho Capixaba),  muitas horas de sono e meio filme em preto e branco(longa história) para me recuperar completamente.

Hoje é segunda-feira e eu estou feliz!

Um beijo, Garfield